Sindicato dos servidores diz que Prefeitura assumiu compromisso de 7,2% de reposição

Na assembleia dos servidores na tarde de ontem (20), em frente ao Paço Municipal, o presidente do Sindimmar (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Município de Marília), Mauro Cirino, leu a ata de audiência pública realizada na Câmara Municipal para tratar das finanças do Município e fez questão de destacar que na oportunidade foi firmado compromisso de reposição salarial de 7,2% – referente à inflação de março. “Entendo que eles [da administração municipal] têm condições de conceder um reajuste como este sim. O que não pode é oferecer o máximo de 4,50% e encaminhar o projeto para a Câmara, como aconteceu”, salientou Cirino. A continuidade da paralisação por tempo indeterminado foi decidida na assembleia desta quarta-feira.

Aula pública

Pela manhã, manifestação aconteceu defronte à Prefeitura e aula de uma professora da rede municipal de ensino chamou a atenção. Representantes da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista) demonstraram apoio ao movimento grevista e marcaram presença na avenida Sampaio Vidal.

Adesão

Baseado na lista de chamada dos servidores presentes nas manifestações, o Sindimmar contabiliza 1.200 adesões, o equivalente a aproximadamente 22% dos 5.500 funcionários ligados às administrações direta e indireta do município.

Representantes

Com mais profissionais da Saúde aderindo à greve, num total de 30 médicos, conforme o sindicato dos servidores, o movimento já conta com representantes de 16 Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental), 27 Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) e nove UBS (Unidades Básicas de Saúde). Funcionários das Secretarias de Assistência Social, Serviços Urbanos, Obras Públicas e Meio Ambiente também estão representados na paralisação.

6º dia

No 6º dia de protestos, os servidores deverão manter as manifestações em dois períodos. Às 8h, defronte à Prefeitura, está marcado ato, mais uma vez com a presença de membros da Apeoesp e da Unesp. Às 14h, os funcionários públicos municipais se reúnem novamente e realizam assembleia às 16h para a avaliação do movimento.

Fonte: Jornal da Manhã