A população mariliense tem motivos para comemorar. A revogação da licitação que estava em andamento para a contratação de uma empresa para a construção de um novo prédio para a Câmara Municipal, representa, de fato, uma ECONOMIA ENORME de dinheiro público – que poderia passar de R$ 61 milhões ao final de vinte anos. Valor estimado via cálculo financeiro efetuado pela MATRA, consoante com as informações disponíveis e com base no menor custo estimado da obra, R$ 17 milhões, que foi apresentado pela própria presidência da Câmara durante entrevista ao divulgar a abertura do edital.
Ao tomar a decisão acertada de revogar a licitação, o Presidente do Legislativo, vereador Marcos Rezende, que foi o autor da proposta contrária aos interesses da maioria da população, disse que tomou a decisão de voltar atrás depois de uma reunião com pessoas de reputação ilibada, de vários segmentos da sociedade (dentre elas, inclusive, se encontravam dois membros da MATRA). Fez bem, reconheça-se.
Mesmo assim, durante entrevista coletiva para divulgar que recuaria da decisão de construção do novo prédio, que foi duramente questionada pela sociedade, acusou a MATRA de ter tomado uma atitude “leviana e antidemocrática”, ao publicar os cálculos feitos com base nas estimativas apresentadas, repetimos, pelo próprio vereador Rezende. Portanto, o cálculo da MATRA está correto e em conformidade com as informações por ele apresentadas.
Ora, vereador! Com todo o respeito que a MATRA sempre tratou à todos nestes quinze anos de TRABALHOS VOLUNTÁRIOS em defesa da transparência e da boa aplicação dos recursos públicos, depois da presidência da Câmara reunir três orçamentos e afirmar publicamente que a obra custaria entre R$ 17 milhões e R$ 20 milhões, a MATRA fez os cálculos. Ou então para que serviram as cotações que embasaram a abertura da licitação? Por acaso elas não seriam confiáveis?
Atitude antidemocrática, levando-se em consideração o INTERESSE PÚBLICO, não é questionar os gastos e propor uma discussão mais ampla antes de se tomar uma decisão tão importante como esta (como fez a MATRA), mas abrir uma licitação milionária em plena pandemia, sem consultar a população (que é quem iria pagar a conta de fato e por vinte anos). Nem os próprios vereadores (representantes do povo) teriam sido consultados, de acordo com as poucas, mas significativas, manifestações que surgiram em plenário, após a repercussão negativa da intenção da presidência do Legislativo.
O que a MATRA fez foi alertar a população sobre o que realmente estava sendo proposto, apresentando argumentos sérios, respeitosos e tão fundamentados que ecoaram pelos diversos setores da sociedade, que acabaram mostrando seu claro inconformismo. Não fosse isto, a licitação teria sido realizada a toque de caixa e o fato danoso teria se consumado.
Ao acatar a MATRA, o senhor ataca a própria sociedade. Quem faltou com a verdade não foi quem deu transparência ao enorme gasto que estava sendo empurrado “goela abaixo” na população, mas quem afirmou, repetidas vezes, que a proposta não resultaria em gasto de “nenhum centavo de dinheiro público”. Então, quem pagaria essa conta? O Dinheiro do orçamento do Legislativo não é dinheiro público?
Durante a entrevista, que está disponível na página da Câmara Municipal no Facebook, o vereador ainda afirmou que a MATRA deveria ter esperado a conclusão da licitação para ter os números exatos e só aí fazer os cálculos do quanto a proposta iria custar para os cidadãos. Ora, aí seria tarde demais, não é mesmo? Ou alguém em sã consciência primeiro fecharia um negócio dessa magnitude, para depois avaliar o impacto dele no orçamento a longo prazo?
A MATRA reafirma o seu compromisso com a transparência e a defesa INCONDICIONAL da boa aplicação dos recursos públicos, doa a quem doer.
Já são quinze anos de trabalhos voluntários, que resultaram em uma enorme economia de dinheiro público e em dezenas de ações vitoriosas no combate à corrupção, independentemente de quem esteja no poder e de partidos políticos.
Só temos mesmo é que comemorar mais esta vitória da sociedade, que poderá contar com esses recursos em outras prioridades.
A MATRA não é contra pessoas, mas à favor de princípios!
Quanto à você, cidadão, continue atento! Porque Marília tem dono: VOCÊ!